Escrito no contexto do Seminário de Documentação, com Maria Helena Serôdio. Apresentação do mais conhecido manifesto de Tadeusz Kantor, escrito em paralelo à criação do espectáculo A classe morta, e que marca um momento de consolidação da sua linguagem estética.
«Kantor não pretende substituir o actor pelo manequim, o corpo orgânico pelo corpo artificial, mas reconhece que o corpo artificial pode constituir um duplo do corpo orgânico, criando níveis de consciência. Enquanto objecto trivial, sem significação, o manequim torna-se um modelo para o actor vivo.
Assim, o que vemos em O teatro da morte é o desenvolvimento de um conceito artístico: a morte, sendo o passado e a memória, o conhecimento e a consciência, a individualidade como possibilidade solitária. A morte não é uma forma, como Craig a entendia no sentido do artificial, mas um modo de compreensão do acto artístico.»
leia aqui o MANIFESTO do Teatro da Morte, de Tadeusz Kantor
veja aqui o blog do espectáculo CHEZ KANTOR, encenação de Pedro Manuel com o NNT
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